English


  The bench was empty, lonely, and purposeless, inviting any passersby to sit and keep company with the two noisy geese that patrolled the lake. Then, ten food delivery bikers riding their bicycles were approaching my way. They were loud and fast, resembling a flock of birds flying in sync without colliding into each other. One of them turned left, and the rest followed suit. In unison, they raced to see who could reach the bench first. Once off their bicycles, their elegance while riding mutated into an awkward and clumsy dash to the bench, almost as if they were playing musical chairs and the music had stopped. While the bench could easily accommodate four full-grown men, somehow, seven of them managed to squeeze in and sit, leaving three unlucky bikers standing. But they didn't seem to care. 

  The seven men on the bench, varying in girth and length, with one who stood out from the rest due to his long hair and rail-thin body, were packed onto the bench like sardines in a can. The other three were standing next to their bicycles just a few feet away. They were all glued to their cell phones like moths to a flame. Those sitting on the bench contorted their bodies into odd shapes, resembling individual puzzle pieces, but together, I could see the correlation. Those standing displayed an elegant stance, as if they should trade their shorts and raggedy shirts for a tuxedo and a flute of champagne. The lamppost next to them cast a dim light over them, as if they were an art exhibit in a gallery. What happened next was spectacular.

  Without warning, bubbles emanating from children playing ten feet away began parading in front of these men. They looked at the bubbles in amazement and temporarily forgot whatever it was that had glued them to their phones. This was magical, perfect, and beautiful. All I needed to do was pull out my camera and press the shutter. However, there was only one problem: I had left my camera at home, thinking I would not encounter anything worthwhile to photograph, and I was wrong.

  Lesson learned: Street photography can be unpredictable and something special can and will most likely emerge out of nowhere, so take your camera with you wherever you go. 


Português 


  O banco estava vazio, solitário e sem propósito, convidando qualquer pessoa a se sentar e fazer companhia aos dois gansos barulhentos que patrulhavam o lago. Em seguida, dez entregadores de comida, montados em suas bicicletas, vinham em minha direção. Eles eram barulhentos e rápidos, parecendo um bando de pássaros voando em sincronia perfeita sem colidir uns com os outros. Um deles virou à esquerda, e os outros o seguiram. Em uníssono, eles correram para ver quem chegaria ao banco primeiro. Ao descerem de suas bicicletas, a elegância deles ao pedalar se transformou em uma corrida atrapalhada em direção ao banco, quase como se estivessem brincando a dança das cadeiras e a música tivesse parado. Embora o banco pudesse facilmente acomodar quatro homens adultos, de alguma forma, sete deles conseguiram se espremer e se sentar, deixando três entregadores de pé. Mas eles não pareciam se importar. 

  Os sete homens, variando em tamanho e estatura, com um que se destacava pelo cabelo comprido e corpo magro, estavam apertados no banco como sardinhas em lata. Os outros três estavam em pé ao lado de suas bicicletas, a poucos metros de distância. Todos estavam vidrados em seus celulares, como mariposas atraídas pela luz. Os que estavam sentados no banco contorceram seus corpos em formas estranhas, parecendo peças de quebra-cabeça individuais, mas juntas formavam algo interessante. Os que estavam em pé mantinham uma postura elegante, como se devessem trocar seus shorts e camisetas desgastadas por um terno e uma taça  de champanhe. O poste de luz próximo lançava uma luz fraca sobre eles, como se fossem uma obra de arte em uma exposição de uma galeria. O que aconteceu em seguida foi espetacular.

  Sem aviso, bolhas de sabão, provenientes de crianças que brincavam a três metros de distância, começaram a flutuar na frente desses homens. Eles olharam para as bolhas com espanto e temporariamente esqueceram o que os mantinha vidrados em seus celulares. Foi um momento mágico, perfeito e bonito. Tudo o que eu precisava fazer era pegar minha câmera e pressionar o botão da máquina. No entanto, havia apenas um problema: eu tinha deixado minha câmera em casa, achando que não encontraria nada interessante para fotografar, e eu estava errado.

  Lição aprendida: A fotografia de rua pode ser imprevisível e algo especial pode e provavelmente surgirá do nada, então leve sua câmera com você para onde quer que vá.